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domingo, 3 de abril de 2011

NO BRA - FAR DEU XAVANTE

2 X O

COM GOLS DE JONE AOS 5 DO 2T E JACKSON AOS 7 TAMBEM DO 2T O BRASIL VENCEU HOJE A TARDE O FARROUPILHA NO BENTO FREITAS POR 2 X O .




Em apenas um jogo o Brasil espantou duas assombrações: a série de partidas sem vitórias, que já durava quatro rodadas, e o próprio o Fantasma do bairro Fragata, o Farroupilha, adversário na tarde deste domingo, no clássico Bra-Far do estádio Bento Freitas. Com uma bela apresentação, o time Xavante bateu o tricolor por 2 a 0 – gols de Jone e Jackson, fez as pazes com a torcida rubro-negra e se reabilitou na Segundona Gaúcha.

 
A partida começou com certa cautela por parte das duas equipes, e a primeira chance clara de gol surgiu com quase dez minutos. Em cobrança de falta pela direita, João Emir levantou na segunda trave e Carlos Alberto, de cabeça, jogou muito perto do poste. No lance seguinte, Cinval infiltrou Felipe Oliveira, que invadiu a área, chutou cruzado e só não abriu o marcador porque o goleiro Diego fez uma grande defesa.

A resposta do Farroupilha aconteceu aos 15 minutos. Em um contra-ataque rápido, Bruno Morales deixou Juninho frente a frente com o goleiro Luciano, que saiu fechando o ângulo do atacante tricolor e fez uma defesa fantástica na hora do arremate adversário.

A essa altura o clássico já estava mais movimentado, e com o rubro-negro ainda mais em cima. Aos 23, Flaviano partiu pra jogada individual, alcançou a linha de fundo e cruzou na área. A bola passou por Diego, mas também passou do ponto para a conclusão de Felipe Oliveira, que chegou no lance sem ângulo para colocar na rede.


 
A pressão da equipe da casa prosseguiu pelo restante do primeiro tempo. Porém, estava difícil penetrar no ferrolho armado pelo time do Fragata, que na maioria das vezes se defendia com nove jogadores atrás da linha da bola, e o confronto da cidade acabou indo para o intervalo com o placar fechado.

Na segunda etapa, entretanto, o Brasil voltou fulminante, e resolveu a parada com apenas cinco minutos. O primeiro a marcar foi Jone. O jovem centroavante rubro-negro, que substituiu Carlos Alberto – contundido, aproveitou o cruzamento rasteiro de Flaviano, se antecipou ao goleiro Diego e tocou para o fundo da malha.

A jogada seguinte foi praticamente uma reprise. Novamente Flaviano cruzou pela direita, e, de novo, Jone desviou. A diferença, desta vez, foi que o camisa um do Farrapo conseguiu defender no primeiro arremate e Jackson precisou aparecer de trás para pegar o rebote e aumentar a vantagem do Brasil no clássico.

Depois disso, os comandados do técnico Hélio Vieira passaram a administrar a vitória, já sem toda aquela pressão que existia enquanto o jogo ainda estava empatado, mas com a mesma supremacia dentro das quatro linhas. Do outro lado, o Farroupilha não chegava muito ao ataque, até porque o setor defensivo do rubro-negro só dava oportunidades para os raros chutes de longa distância, que não chegaram a assustar, nem de longe.
Ficha Técnica: