Dívidas causarão o fechamento das portas no segundo semestre
O rubro-negro afirmou dever aproximadamente R$ 600 mil em INSS, FGTS e reclamatórias trabalhistas.
Sapucaia do Sul - Cansado de dar explicações sobre por quê fechará as portas no segundo semestre, segunda-feira à tarde o presidente do Sapucaiense, Ibanor Catto, abriu o jogo e revelou os verdadeiros motivos. Com dívidas que chegam a quase R$ 600 mil, referentes a INSS, FGTS e reclamatórias trabalhistas, Catto afirma ser inviável o clube permanecer aberto com todos esses compromissos para pagar.
Desde 2005, quando o Sapucaiense se profissionalizou, o clube sempre disputou a Copa FGF. “Não é que não queira jogar, mas não podemos continuar assim pagando contas. Precisamos dar um tempo para recomeçar e ano que vem voltar mais organizado e forte para a Copa do Brasil e Segundona”, afirmou o presidente.
Catto explica que de janeiro deste ano até maio (quase um semestre) o Sapucaiense teve gastos de R$ 300 mil. Seriam R$ 200 mil referentes à folha de pagamento dos jogadores e comissão técnica e R$ 100 mil com demais despesas do clube. De acordo com Ibanor Catto, por causa de problema com o CNPJ do clube, que precisa ser regularizado em Sapucaia do Sul, o clube não recebe verbas do poder público.
“Hoje nossa receita mensal gira em torno de R$ 30 mil. São aqueles empresários que apóiam em forma de rodízio. Ummês um ajuda, outro não. Assim vamos nos mantendo.’’
R$ 24 mil vieram do Banrisul
Conforme Catto, o Banrisul repassa, através da Federação Gaúcha de Futebol, a quantia de R$ 34 mil para os clubes que disputam a Segundona. Porém, o presidente comenta que há desconto nesses valores. “O valor é R$ 34 mil, mas com os descontos cobrados pela Federação Gaúcha de Futebol, recebemos esse ano apenas R$ 24 mil.
Muito pouco para quem precisa fazer futebol o ano todo”, explica. Se para um time grande os dirigentes justificam a venda das jovens revelações, pois é preciso vender um jogador por ano para sobreviver, o ideal para um clube do interior, seria vender três por semestre. Porém, desde a profissionalização o Sapucaiense vendeu apenas um jogador: o volante Jucemar.
De acordo com Catto, o dinheiro nunca entrou nos cofres do clube. “Parece que teríamos esse valor a receber. Mas tem um monte de gente querendo receber. Portanto, nem contamos mais com isso.”
Time treinou segunda-feira
Enquanto o presidente fala em arrumar de vez a casa, o técnico interino Beto Hinterholz voltou a campo ontem à tarde e comandou o penúltimo coletivo da temporada no Arthur Mesquita Dias. Para o confronto diante do líder Brasil, Odair, com terceiro cartão amarelo, está fora.
A boa notícia é o retorno de Maicon Sapucaia, que cumpriu suspensão automática. Terça-Feira, às 15h30, o grupo faz o último treino e amanhã se despede da competição
O rubro-negro afirmou dever aproximadamente R$ 600 mil em INSS, FGTS e reclamatórias trabalhistas.
Sapucaia do Sul - Cansado de dar explicações sobre por quê fechará as portas no segundo semestre, segunda-feira à tarde o presidente do Sapucaiense, Ibanor Catto, abriu o jogo e revelou os verdadeiros motivos. Com dívidas que chegam a quase R$ 600 mil, referentes a INSS, FGTS e reclamatórias trabalhistas, Catto afirma ser inviável o clube permanecer aberto com todos esses compromissos para pagar.
Desde 2005, quando o Sapucaiense se profissionalizou, o clube sempre disputou a Copa FGF. “Não é que não queira jogar, mas não podemos continuar assim pagando contas. Precisamos dar um tempo para recomeçar e ano que vem voltar mais organizado e forte para a Copa do Brasil e Segundona”, afirmou o presidente.
Catto explica que de janeiro deste ano até maio (quase um semestre) o Sapucaiense teve gastos de R$ 300 mil. Seriam R$ 200 mil referentes à folha de pagamento dos jogadores e comissão técnica e R$ 100 mil com demais despesas do clube. De acordo com Ibanor Catto, por causa de problema com o CNPJ do clube, que precisa ser regularizado em Sapucaia do Sul, o clube não recebe verbas do poder público.
“Hoje nossa receita mensal gira em torno de R$ 30 mil. São aqueles empresários que apóiam em forma de rodízio. Ummês um ajuda, outro não. Assim vamos nos mantendo.’’
R$ 24 mil vieram do Banrisul
Conforme Catto, o Banrisul repassa, através da Federação Gaúcha de Futebol, a quantia de R$ 34 mil para os clubes que disputam a Segundona. Porém, o presidente comenta que há desconto nesses valores. “O valor é R$ 34 mil, mas com os descontos cobrados pela Federação Gaúcha de Futebol, recebemos esse ano apenas R$ 24 mil.
Muito pouco para quem precisa fazer futebol o ano todo”, explica. Se para um time grande os dirigentes justificam a venda das jovens revelações, pois é preciso vender um jogador por ano para sobreviver, o ideal para um clube do interior, seria vender três por semestre. Porém, desde a profissionalização o Sapucaiense vendeu apenas um jogador: o volante Jucemar.
De acordo com Catto, o dinheiro nunca entrou nos cofres do clube. “Parece que teríamos esse valor a receber. Mas tem um monte de gente querendo receber. Portanto, nem contamos mais com isso.”
Time treinou segunda-feira
Enquanto o presidente fala em arrumar de vez a casa, o técnico interino Beto Hinterholz voltou a campo ontem à tarde e comandou o penúltimo coletivo da temporada no Arthur Mesquita Dias. Para o confronto diante do líder Brasil, Odair, com terceiro cartão amarelo, está fora.
A boa notícia é o retorno de Maicon Sapucaia, que cumpriu suspensão automática. Terça-Feira, às 15h30, o grupo faz o último treino e amanhã se despede da competição